Uma questão de visão (ou de educação)

Depois de algum tempo de ausência aqui estou eu novamente com umas questões de mãe de primeira viagem, ou melhor, de mãe à beira de um ataque de nervos.
Como já não é novidade a bogoleta ODEIA DORMIR e este sábado ficar em casa dos papás para o marido poder descansar e para a "princesa" estar com os avós. No entanto, o que deveria ter sido um fim-de-semana inspirador transformou-se numa noite de reflexão. 
Porque será que quanto mais digo para não fazer mais as pessoas fazem? 
Porque será que depois de ser mãe me tratam como uma incompetente? 
Será que quando era bebé não chorava? 
Será que os meus pais nunca se sentiram cansados e desgastados? 
Será que nunca choraram desesperados por não saber mais o que fazer para me sossegar? 
Tantas e tantas questões que se acumulam, tantas dúvidas, tantos medos e receios, tantas lágrimas e tantos sorrisos, tantos horas sem dormir, tantos beijos e abraços, tantos conflitos, tantas alegrias,... Ser mãe é viver envolta por uma nuvem de ambivalências. É acreditar que todos os dias damos o nosso máximo, é lutar contra as críticas destrutivas (o teu leite não presta, a sopa devia ter sal,...), é olhar para o nosso filho/a e pensar - és a minha razão de viver, por e para ti o melhor.
Acabei de amamentar a bogoleta (aos 7 meses?isso já não alimenta, é só vício). Adormeceu no meu colo, vou deita-la, dar-lhe um beijinho de boa noite e pedir ao anjinho da guarda que a proteja sempre.
Boa noite a todas as mamãs e bebés e, por mais que nos critiquem (negativamente e sem fundamento [porque as críticas construtivas fazem parte do processo de desenvolvimento do ser-humano]) o que devemos fazer é seguir o nosso coração, confiar na nossa intuição e acreditar que "só não erra quem não tenta" (li algures). 



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